Poesias

COMO UMA ÀRVORE

Os Galhos, secos, mas no seu âmago, vida.
Resiliente como os princípios.
Perder as folhas é simplificar, estado de letargia, descanso necessário.
Enquanto isso, as raízes estão firmes e profundas.
A chuva vem, já tem data marcada, quinze de outubro de 2016.
Chuva boa, salgada, e que vai trazer novas folhas, sombra.
Talvez os olhos azuis derramem, e a saudade do treinador aperte.
Mas vamos crescer, juntos.
E se vier a estiagem, estaremos juntos.
Se precisar, soltaremos as folhas novamente, mas estaremos juntos.
Fortes como o sertão, fieis como um cão de roça.
Simples como um avô cordelista.
E no momento certo, seremos frutos, sementes, nova árvore.